terça-feira, 12 de maio de 2015

História da enfermagem: Significado do símbolo da enfermagem

                                                                 Imagem: Google Imagens

O Símbolo da Enfermagem é representado pela lâmpada à óleo (forma de uma lamparina grega) acesa, uma cobra e a cruz vermelha, donde juntas representam a profissão do zelo, do cuidado e do respeito: a Enfermagem.
Note que o símbolo do Técnico e Auxiliar em Enfermagem segue o modelo de lamparina, contudo, ao invés da cobra e da cruz, é marcado pelo desenho de uma seringa. Segundo a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN 218/1999 os significados atribuídos ao símbolo da enfermagem são:
· Lâmpada: caminho, ambiente;
· Cobra: magia, alquimia;
· Cobra + cruz: ciência;
· Seringa: técnica
· Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde
- Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
- Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda

História do Símbolo

De partida, devemos salientar que a escolha do símbolo da enfermagem remonta ao século XIX, na medida em que a inglesa aristocrata Florence Nightingale (1810-1920), por meio da arte de cuidar dos doentes e feridos, dedicou sua vida à profissão de enfermeira. Não obstante, com a Guerra da Crimeia (1853-1856), Florence decide auxiliar os feridos na guerra; assim, foi na base militar de Scutari, na Turquia Otomana, onde trabalhou dedicadamente, principalmente com suas intervenções sobre higiene pessoal, salubridade, medicações básicas e alimentação para cuidar dos feridos.
Nesse ínterim, Florence, muito dedicada e cuidadosa, caminhava todas as noites pelos corredores das tendas dos enfermos, a fim de visitar os pacientes feridos. Sempre carregava uma lamparina que iluminava suas rondas noturnas e, por isso, ficou conhecida como a “Dama da Lâmpada”. Diante disso, a símbolo da enfermagem moderna homenageou Florence Nightingale, que por meio de seus atos, demonstrou o zelo, a busca de bem estar e a saúde de seus pacientes, trazendo a luz e a esperança da cura.

Parabéns a todos os meus amigos pelo dia mundial da enfermagem

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Você sabe qual é a diferença entre um congresso, simpósio ou seminário?

                                                              Imagem: Google Imagem

Pode parecer  difícil, porque todos  reúnem  publico  com os  mesmos objetivos,  partilhar  informações  e
conhecimento.

Mas, certamente, durante a passagem pela universidade surgem inúmeras oportunidades para participar de um
desses eventos e, elas não devem ser desperdiçadas. Servem para aprofundar conhecimentos em temas de
interesse e, apresentam novidades do setor. Promovem discussões, trazem especialistas, entidades de classe,  empresas e, principalmente enriquecem o ensino.
Participar de diversos tipos de encontros é praticamente obrigatório ao estudante que vai ingressar no mercado
de trabalho, alem de ser um importante instrumento para manter­se muito bem informado. Só que nem sempre
as pessoas sabem identificar cada um deles, embora muitos se pareçam, há pequenos detalhes que fazem a
diferença.

CONFERÊNCIA:  Um  especialista desenvolve determinado tema,  com  tempo previamente  estabelecido de
duração. Os apartes não são permitidos e nem existe debate no final da exposição.
CONGRESSO: Vários expositores de diferentes setores da sociedade discutem um mesmo tema abrangendo
todos  os  seus aspectos. Propõe o debate aberto com  o público e chegam  a conclusões, registradas em
documento final com as resoluções.

CONVENÇÃO: Instrumento importante de empresas para estimular seu corpo de funcionários. Tem a mesma
estrutura de um  congresso,  embora,  neste caso,  haja ligação entre os participantes. Em  geral,  a convenção
termina com um evento social (jantar, show, etc...)

DEBATE: É a discussão entre duas ou mais pessoas de opiniões divergentes sobre determinados aspectos de
um mesmo tema ou assuntos  em evidência. Exige a presença de mediador, que estabelece regras como o
tempo de exposição do orador. O publico pode ou não participar e, muitas vezes, o debate pode ser transmitido
em veículos de comunicação como acontece com os debates políticos.

FÓRUN: Um  tema mestre e abordado numa reunião menos  formal,  onde há livre manifestação de idéias  e
interação  entre palestrantes e público.  Em  um  fórun sobre meio ambiente, por  exemplo, varias  instâncias
podem estar representadas, desde ONGs até empresas acusadas de prejudicar o meio ambiente.

PAINEL:  Especialistas  apresentam  diferentes  pontos  de vista  a respeito de um  mesmo tema debatido em
plenário. O tempo de cada expositor costuma ser estabelecido previamente.

SEMINÁRIO: Encontro  de especialistas para  apresentar estudos a respeito de um tema central, em  seguido
debatido com a platéia. O moderador deve conhecer o assunto, participar e levantar questões.

SIMPÓSIO: Tem  como objetivo informar as  novidades sobre  determinado assunto ou setor da sociedade. O
público, que não participa com apartes, pode pedir o esclarecimento de dúvidas no final da exposição.  WORKSHOP: Tem o caráter de treinamento. Seu objetivo consiste em  aprofundar  a discussão sobre temas
específicos e, para isso, apresenta casos práticos. O público participa intensamente.

WORKSHOP: Tem o caráter de treinamento. Seu objetivo consiste em  aprofundar  a discussão sobre temas
específicos e, para isso, apresenta casos práticos. O público participa intensamente.

Fonte: uniamerica.com.br

sábado, 9 de maio de 2015

Planos de saúde terão que ressarcir custos de cliente que usar o SUS

                                                              Imagem: Ivan Valente

ANS cobrará operadoras por procedimentos complexos como quimioterapia e hemodiálise

O DIA
Rio - As operadoras de planos de saúde serão obrigadas a restituir o Sistema Único de Saúde (SUS) sempre que pacientes que têm convênio médico fizerem exames e terapias ambulatoriais de alta complexidade como quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, cateterismo cardíaco e cirurgia de catarata. A cobrança foi anunciada ontem pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, como parte das medidas de ampliação do ressarcimento de gastos do SUS com clientes de planos de saúde.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) cobra dívida da ordem de R$ 173 milhões das empresas referentes a procedimentos de alto custo feitos na rede pública por pacientes conveniados. A soma devida é de janeiro a março do ano passado. As operadoras devem ainda mais R$ 181 milhões referentes a internações em unidades do SUS. As operadoras podem recorrer da cobrança.
Com o novo método, a agência prevê alta de 149% no volume de procedimentos ressarcidos. Os atendimentos serão registrados por meio por meio da Autorização de Procedimento Ambulatorial (Apac), que ocorre via eletrônica.

Até o ano passado, a cobrança da restituição ocorria com base nas Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), que rendeu, em 2014, R$ 393 milhões para o SUS. Mais R$ 196 milhões foram encaminhados para dívida ativa. Cabe ressarcimento quando consumidores dos planos de saúde são atendidos na rede pública. Cerca de 20% das operadoras reclamadas recorreram da notificação.

Segundo o ministro, até então, não havia capacidade operacional de fazer a cobrança. Os juros do valor dos ressarcimentos passam a contar do momento em que a operadora é notificada

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Perfil dos profissionais de enfermagem

                                                                        Foto: Cofen

Equipes de enfermagem hoje, no Brasil, somam 1,7 milhão de pessoas, correspondendo a cerca de 50% de todos os profissionais de saúde.
Do total, 66% relatam desgaste com a profissão, 16,8% ganham até R$ 1 mil por mês e 15% da força de trabalho são homens, proporção bem superior aos 3% verificados no início da década de 1990.

Os dados fazem parte da pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil, divulgada ontem pelo COFEN.

Para ler na íntegra a pesquisa acesse: http://www.cofen.gov.br/

Fonte: Perfil da Enfermagem no Brasil - COFEN - acesso em 06/05/2015

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O avanço do capital estrangeiro sobre a saúde no Brasil: um novo capítulo

                                                                 Foto: Google Imagem

Negócio de R$ 3 bilhões deve ser divulgado em um mês. Americana Carlyle adquiriu 8,3% do Grupo D'Or.

O GIC Pte, fundo soberano de Cingapura, negocia a compra de fatia de R$ 3 bilhões da Rede D'Or, um dos maiores grupos de hospitais do Brasil, segundo duas fontes a par do assunto, informou  agência Bloomberg.
O GIC pode comprar até 14% da rede. Metade deste percentual viria de ações da família Moll, fundadora da empresa. A fatia restante seria comprada do BTG Pactual, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas porque as negociações são privadas. O negócio deve ser anunciado dentro de um mês.

Fundada como um laboratório de diagnóstico em 1977 pelo cardiologista Jorge Moll, a rede D'Or se tornou uma das maiores redes de hospitais do país, com 4.500 leitos em mais de 27 unidades. OGIC seguiria os passos do gestor global de fundos Carlyle Group, sediado nos Estados Unidos, que pagou R$ 1,75 bilhão por uma fatia de 8,3% da Rede D'Or no mês passado.

Procurados pela Bloomberg, GIC, BTG Pactual, Rede D'Or no mês e a família Moll não comentaram o assunto.

Empresas de private equity (que compram participações em outras companhias) e fundos soberanos estão de olho em investimentos em hospitais e operadoras de saúde brasileiras, depois que a legislação foi modificada, permitindo, a participação direta, incluindo o controle, de empresas ou de capital estrangeiro no segmento assistencial de saúde.

O Valor da Rede D'Or cresceu nos últimos cinco anos, fazendo de Moll um bilionário com patrimônio estimado em US$ 4,5 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. O BTG comprou uma fatia de 25,6% na companhia em 2010 por R$ 600 milhões, por meio de títulos conversíveis, disse uma fonte a par do assunto no mês passado. Após o negócio com Carlyle, a fatia do BTG é de quase 24% enquanto a família Moll mantém o controle.
Outras empresas do setor atraem o interesse de capital estrangeiro, como os fundos KKK&Co., Advent Internacional Corp. e Apax Partners que estão em busca de investimentos em hospitais e operadoras de saúde.

Vale lembrar a venda do controle há cerca de 2 anos do controle acionários por fundo soberano americano da Amil Par, Holding do Grupo Amil Saúde, Conglomerado de operadoras, laboratórios e hospitais.

A internacionalização da assistência suplementar (privada) no Brasil já é uma realidade, a despeito, daqueles que a abominam como ficou caracterizado, com na CF de 1988, mas que se rende a globalização da economia e a incapacidade de investimentos das empresas nacionais

Por: Aroldo Moraes Junior

Fonte de Dados: Bloomberg News em 05/05/2015