Inspirado pelo Editorial postado no jornal “O Globo” em 30/01/2010 e motivado na busca de Evidências matemáticas que balizaram o mesmo, buscamos por elas e atestamos a veracidade dos número que mesclados com nosso opinião, reproduzimos abaixo.
Começamos mais um verão, para a alegria de muitos: sol, praia, lazer. No entanto, acompanha toda esta divertida estação o fantasma que nos persegue – o Aedes agypti – popularmente conhecido por todos como o mosquito da Dengue. Nossa preocupação, e dos órgãos de saúde, é como a doença evoluiu ao longo destes anos.
Preocupa-nos o fato de no Mato Grosso ter sido notificada a primeira morte em 2011.
Revendo os números da doença temos um quadro alarmante.
Em 1996, estavam infectados com o vírus 1.753 municípios e após 10 anos este número saltou para 4 mil, do total de 5.560 municípios do país. Com a propagação da doença sem controle efetivo, hoje certamente este número é maior.
Entre 2009 e 2010, os casos de dengue quase triplicaram no país. Segundo fontes do Ministério da Saúde, somente no ano passado mais de um milhão de pessoas foram infectadas, contrapondo-se aos 323 mil em 2009. Os registros de óbitos pularam de 298 para 592 no mesmo período. Somente no estado do Rio observou-se, até 16/10/2010, 18.800 casos, contra 6 mil em 2009.
Seguindo o avanço da doença, no Centro-Oeste houve significativo avanço da dengue: 203 mil casos em 2010, contra 70 mil em 2009. Na região Sudeste o aumento foi de casos foi de 364%. Na Região Sul verificasse a maior variação na curva da infecção, com um aumento de 2.800% de casos. Destacamos nesta região que houve alterações e/ou adaptação do vetor, pois foram relatados em 2010 os primeiros casos nos municípios da serra.
Cabe a pergunta: estamos nó,s a população e autoridades da saúde, realmente preparados para combater este fantasma? Estamos fazendo corretamente a nossa lição como cidadãos, já que o mosquito não se cria apenas no quintal do vizinho? Será que a Funasa está preparada para o combate? Temos soldados suficientes e estratégias eficazes para o combate?
As respostas logo virão, assim como o desenrolar do verão!
Por Aroldo Moraes Junior
Fontes: DATASUS e Jornal “O Globo” – editorial publicado em 31/01/2011
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