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Negócio de R$ 3 bilhões deve ser divulgado em um mês. Americana Carlyle adquiriu 8,3% do Grupo D'Or.
O GIC Pte, fundo soberano de Cingapura, negocia a compra de fatia de R$ 3 bilhões da Rede D'Or, um dos maiores grupos de hospitais do Brasil, segundo duas fontes a par do assunto, informou agência Bloomberg.
O GIC pode comprar até 14% da rede. Metade deste percentual viria de ações da família Moll, fundadora da empresa. A fatia restante seria comprada do BTG Pactual, disseram as fontes, que pediram para não ser identificadas porque as negociações são privadas. O negócio deve ser anunciado dentro de um mês.
Fundada como um laboratório de diagnóstico em 1977 pelo cardiologista Jorge Moll, a rede D'Or se tornou uma das maiores redes de hospitais do país, com 4.500 leitos em mais de 27 unidades. OGIC seguiria os passos do gestor global de fundos Carlyle Group, sediado nos Estados Unidos, que pagou R$ 1,75 bilhão por uma fatia de 8,3% da Rede D'Or no mês passado.
Procurados pela Bloomberg, GIC, BTG Pactual, Rede D'Or no mês e a família Moll não comentaram o assunto.
Empresas de private equity (que compram participações em outras companhias) e fundos soberanos estão de olho em investimentos em hospitais e operadoras de saúde brasileiras, depois que a legislação foi modificada, permitindo, a participação direta, incluindo o controle, de empresas ou de capital estrangeiro no segmento assistencial de saúde.
O Valor da Rede D'Or cresceu nos últimos cinco anos, fazendo de Moll um bilionário com patrimônio estimado em US$ 4,5 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. O BTG comprou uma fatia de 25,6% na companhia em 2010 por R$ 600 milhões, por meio de títulos conversíveis, disse uma fonte a par do assunto no mês passado. Após o negócio com Carlyle, a fatia do BTG é de quase 24% enquanto a família Moll mantém o controle.
Outras empresas do setor atraem o interesse de capital estrangeiro, como os fundos KKK&Co., Advent Internacional Corp. e Apax Partners que estão em busca de investimentos em hospitais e operadoras de saúde.
Vale lembrar a venda do controle há cerca de 2 anos do controle acionários por fundo soberano americano da Amil Par, Holding do Grupo Amil Saúde, Conglomerado de operadoras, laboratórios e hospitais.
A internacionalização da assistência suplementar (privada) no Brasil já é uma realidade, a despeito, daqueles que a abominam como ficou caracterizado, com na CF de 1988, mas que se rende a globalização da economia e a incapacidade de investimentos das empresas nacionais
Por: Aroldo Moraes Junior
Fonte de Dados: Bloomberg News em 05/05/2015
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