terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Qual a diferença entre comprimido, drágea e cápsula?

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Entenda, logo abaixo, quais as principais diferenças entre comprimidos, drágeas e cápsulas.

COMPRIMIDOS
Mistura do princípio ativo em pó com substâncias que dão liga, como o amido ou a goma arábica. Eles são compactados até ficarem uniformes.

DRÁGEAS
Bem similares aos comprimidos. A diferença está numa película externa, que impede a degradação dos seus compostos.

CÁPSULAS
Revestidas de um material gelatinoso para proteger o conteúdo interno e facilitar a deglutição. Podem ser sólidas ou líquidas.

Fonte: Drugs introduction - CDC Manual in 08/12/2017 - USA Health News

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Plano não pode negar internação em clínica de emagrecimento para obeso mórbido

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Pela decisão do STJ, cláusula que exclui tratamento é abusiva

Havendo indicação médica para tratamento de obesidade mórbida ou severa em clínica de emagrecimento, não cabe à operadora de plano de saúde negar a cobertura sob o argumento de que o tratamento não seria o adequado ao paciente, ou que não teria previsão contratual. Foi o que decidiu a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, na última terça-feira (12/12).
Para os ministros, se a internação na clínica de emagrecimento for o “último recurso, fundamental à sobrevida do usuário”, o tratamento não deve ser visto como “simples procedimento estético ou emagrecedor”.
O entendimento seguiu o voto do relator do recurso especial 1.645.762/BA, ministro Ricardo Villas Bôas Cueva. Segundo ele, “a restrição ao custeio de tratamento de emagrecimento” se limita aos de cunho estético ou rejuvenescedor, sobretudo os realizados em SPA, clínica de repouso ou estância hidromineral – conforme dispositivos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“A restrição ao custeio pelo plano de saúde de tratamento de emagrecimento circunscreveu-se semente aos de cunho estético ou rejuvenescedor […] não se confundindo com a terapêutica da obesidade mórbida, que está ligada à saúde vital do paciente, e não à pura redução de peso almejada para se obter beleza física”, afirmou o ministro.
Cueva lembrou ainda que o tratamento da obesidade mórbida é de cobertura obrigatória nos planos de saúde – conforme o artigo 10 da Lei nº 9.656/1998. E que a ANS dispõe que “o tratamento da obesidade mórbida, por sua gravidade e risco à vida do paciente, demanda atendimento especial”.
De acordo com Cueva, a jurisprudência do STJ diz que é o médico ou profissional habilitado quem deve estabelecer o melhor tratamento para o beneficiário, e não o plano de saúde.
No caso, a Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp) questionava decisão que determinou a cobertura de internação em clínica de emagrecimento para tratamento de obesidade mórbida. O plano de saúde alegava que, além de o procedimento não estar previsto em contrato e não ser obrigatório por lei, a cirurgia bariátrica seria o tratamento indicado para a doença.
O caso chegou ao STJ após o juiz de primeiro grau entender que o tratamento na clínica não se tratava de um procedimento estético, mas sim médico-emergencial. Ele condenou o plano ao pagamento da internação do beneficiário pelo prazo de 60 dias.  O Tribunal de Justiça da Bahia entendeu da mesma forma, condenando ainda a operadora ao pagamento de danos morais.
Segundo o relator, ainda que o Código de Defesa do Consumidor não se aplique às entidades de autogestão, a cláusula contratual do plano de saúde que exclui da cobertura tratamento para obesidade em clínica de emagrecimento é abusiva com base nos artigos 423 e 424 do Código Civil. Isto porque há situações em que a internação é altamente necessária para a recuperação do obeso mórbido, ainda mais se a cirurgia bariátrica não for recomendada.
Porém, considerou que o dano moral não era devido ao beneficiário já que a conduta da operadora de plano de saúde de optar pela restrição da cobertura, prevista em contrato, não poderia ser “reputada de ilegítima ou injusta, violadora de direitos imateriais”.
Com isso, a Turma manteve a sentença de primeiro grau que condenou a Capesesp ao pagamento da internação do beneficiário pelo prazo de 60 dias e afastou a condenação por danos morais.

Fonte: Mariana Muniz - 13/12/2017 – 08:41 - 3ª TURMA DO STJ

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Se a inflação anual é de 2,71%, por que planos de saúde têm reajustes de 46%?

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Nos primeiros dias de julho deste ano, Leonardo Borges recebeu em sua casa uma carta notificando que seu seguro de saúde, da Sul América, havia subido 18,98%, o que elevaria a mensalidade de 433,63 reais para 515,93. As justificativas para este aumento foram vagas: “Frequência de utilização do plano, maior longevidade da população, ampliação de coberturas com a incorporação de outras tecnologias, entre outros”, dizia o documento da administradora Qualicorp, que atua como intermediária entre clientes de planos coletivos por adesão — como o de Leonardo — e seguradoras ou operadoras. "Estou vendo a possibilidade com um advogado de entrar com algum recurso”, conta o rapaz, de 33 anos. A mensalidade de Clarice Corrêa, de 28 anos, teve um aumento similar. Desde que assinou o contrato, em abril de 2014, o valor que paga mensalmente deu um salto de 93%, de 396 reais para 768,23. "Eu pedi cotação para a Amil, mas vi que está ainda mais caro que meu plano atual. Também mandei e-mail para a Qualicorp para saber se algo poderia ser feito. Acho difícil que consiga mudar, mas ficar sem plano não vai rolar".
Aumentos muitas vezes considerados abusivos viraram rotina para os mais de 47 milhões de pessoas, praticamente um quarto da população brasileira, que têm planos de saúde no país. Em 2015, eram 50,5 milhões de clientes. Mas o desemprego em alta e os aumentos descolados da inflação oficial vão tornando o serviço privado proibitivo. As histórias se repetem: em determinado dia, chega uma carta avisando que o preço do contrato subiu. Às vezes de forma ainda mais dramática. Stéfanie Ribeiro, 28 anos, por exemplo, sofreu um reajuste de 39% neste ano; Daniel Ximenes, 28 anos, de 46,2%; Catharina Torres, 32 anos, de quase 30%. São porcentagens muito maiores que a da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou em apenas 2,71% nos últimos 12 meses, a menor alta de preços desde 1999.

“Há uma falha de regulação. Os dados que temos não justificam um aumento tão expressivo nos valores cobrados”, argumenta Heron do Carmo, professor da USP e economista especializado em processos inflacionários. Os dados aos quais se refere também são do IPCA: nos últimos 12 meses, remédios e outros produtos farmacêuticos tiveram um aumento de apenas 5,12%, enquanto que os serviços hospitalares subiram 4,31%.

Atualmente, a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) estabelece um teto de reajuste — que hoje é de 13,55% — apenas para os planos individuais, que hoje raramente são ofertados pelas seguradoras. São apenas 9,4 milhões de clientes em contratos, geralmente mais antigos, deste tipo. Os outros 38 milhões estão em planos coletivos, empresariais ou por adesão, que podem ser reajustados de forma livre. A ANS diz que que "as pessoas jurídicas possuem maior poder de negociação junto às operadoras, o que, naturalmente, tende a resultar na obtenção de percentuais vantajosos para a parte contratante".

Entretanto, a média de reajuste dos planos coletivos ultrapassa 14%, segundo dados da própria ANS. Tanto esta entidade como as operadoras, através da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), contestam os dados oficiais do IPCA e explicam que os reajustes não levam em conta apenas a variação dos custos na saúde, mas também a maior utilização dos serviços, a incorporação de novas tecnologias caras, além do envelhecimento da população e da existência de desperdícios ou fraudes. A FenaSaúde destaca que, em 2016, o número de procedimentos cresceu 6,4% — totalizando 1,5 bilhão — ao mesmo tempo em que o segmento perdeu 1,5 milhão de clientes. Há um risco, segundo admite José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde, de que cada vez mais pessoas abandonem seus planos e a cobertura se elitize, aumentando por sua vez o risco de colapso do próprio setor. Esta tendência, ele explica, vem deixando as empresas em "polvorosa". "Mas se o preço da ressonância magnética aumenta 20% e a quantidade de exames em 25%, o efeito combinado disso é um aumento de quase 50% na despesa. E é esse o valor que está embutido nos aumentos", explica.

Em outras palavras, os aumentos de despesa são passados diretamente para o consumidor e as operadoras não assumem riscos, segundo avalia Mario Scheffer, da USP. “Não há crise para planos de saúde. Eles reclamam, falam de inflação maior no setor, mas eles vão muito bem, obrigado", diz o especialista, que ainda questiona: "Quem calcula esses reajustes, essa inflação médica? Eles próprios? Isso não está claro, não é transparente".

Em 2016, a receita de seguradoras e operadoras subiu 12%, para quase 180 bilhões reais. Subtraídas as despesas (assistenciais, administrativas e de comercialização), ficaram com um lucro de 390,5 milhões — em contraste com os quase 930 milhões do ano anterior.

Judicialização e regulação

Os sucessivos aumentos dos planos, assim como exclusões de coberturas ou outros fatores, têm provocado uma enxurrada de ações judiciais contra as operadoras e seguradoras. Um levantamento do Observatório da Judicialização da Saúde Suplementar, liderado Scheffer, mostra que nos primeiros cinco meses de 2017 o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou um total de 11.713 ações contra planos de saúde. Não param de crescer ano após ano: nesse mesmo período de 2011, o mesmo tribunal julgou 2.589 processos desse tipo.

O levantamento aponta ainda que em 90% dos casos os clientes ganham a causa. No escritório Vilhena Silva Advogados, especializado em Direito à Saúde, mais de metade das demandas são causadas por reajustes considerados altos. "Pegamos casos com aumentos de 80%, 130%... E o consumidor não tem acesso às contas, é uma caixa preta. Há uma omissão absurda da OMS", explica o advogado Marcos Patullo. Mesmo sem um teto estabelecido pela ANS para planos coletivos, os magistrados do escritório costumam argumentar diante do tribunal contra cláusulas de sinistralidade que passam a conta de eventuais prejuízos ao consumidor. Os juízes, diz Patullo, vêm ficando mais sensíveis ao assunto e costumam dar a razão quando "sentem que a operadora está omitindo informação ou de fato repassando todo o risco para o consumidor".

Outros casos muito comuns que o escritório recebe são os de pessoas que estão prestes a completar 60 anos, uma faixa etária na qual as seguradoras costumam concentrar um alto aumento uma vez que, depois dessa idade, os reajustes estão regulados e devem ser menores. Um deles foi o de Roberto Reis Fernandes. Em 2009 pagava uma mensalidade de 468 reais, mas naquele mesmo ano viu sua fatura dar um salto para 1.222 reais. Um aumento de 160,88% que recebeu de aniversário. Hoje está com 68 anos e sua mensalidade alcançou 2.632 reais. "Isso sem contar o plano que pago para a minha esposa e minha filha. Somando tudo dá mais de 4.000 reais", conta. Finalmente decidiu entrar na Justiça quando, ao ficar doente, a seguradora se negou a arcar com o tratamento, que era caro. Em decisão liminar, a Justiça decidiu que a sua nova mensalidade deverá ser de 1.008 reais.

Ainda que a Justiça venha oferecendo alguma esperança para consumidores que se sentem lesados, o horizonte parece ser mais promissor para as seguradoras e operadoras. Elas se fizeram influentes em Brasília através de doações milionárias para campanhas que, em 2014, chegaram a um total de 54,9 milhões de reais, distribuídos a 131 candidatos a presidente, deputado federal, senador e governador. O aumento foi de 263% com relação às eleições de 2010, quando as doações somaram 11,8 milhões, segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reunidos em pesquisa feita por Scheffer e a professora Lígia Bahia (UFRJ).

Financiados pelo setor, parlamentares debatem hoje na Câmara propostas para desregulamentá-lo ainda mais. O ministro da Saúde, Ricardo Barros — um dos que recebeu generosas doações — defende a liberalização de planos populares que não ofereçam uma ampla cobertura. A FenaSaúde é contrária a esta proposta concreta, mas defende outras como, por exemplo, a existência dos planos com franquias. "Protegem as pessoas dos altos gastos com saúde e faz com que elas paguem por coisas menores, até chegar na franquia. Isso torna o cliente mais consciente na hora de usar os serviços e evita desperdícios", argumenta o diretor-executivo Cechin, que diz que o caminho a ser seguido é o da diminuição de custos. Para isso, defende uma maior participação dos clientes nas decisões e um debate entre a comunidade médica para evitar gastos com tecnologias desnecessárias. Ele rejeita veementemente a ideia de que a ANS estabeleça novos tetos de reajuste.

Já Scheffer acredita que as propostas que estão na mesa representam uma volta aos anos 90, quando as regulamentações eram muito fracas. Ele propõe que, a curto prazo, os reajustes de planos coletivos e individuais sejam equiparados. "Estamos falando do sistema de saúde. A meu ver, deve haver um financiamento adequado para que o SUS amplie serviços em quantidade e qualidade. E que os planos de saúde sejam de fato suplementares. Mas hoje ele é maior do que deveria ser. Deveria ser mais rigorosamente fiscalizado e regulado”, diz. O especialista da USP reclama da “omissão” da agência. “É preciso melhorar algumas lacunas, olhar para as exclusões de coberturas e expulsões de idosos. A ANS tem força para isso." Diante da mudança da pirâmide social brasileira, com a redução da população jovem e o aumento de idosos, que farão maioria, em breve, o dilema do custo da saúde privada vai ficar ainda mais complexo.
Fonte: El País - 14/08/2017

terça-feira, 11 de julho de 2017

Utilidade pública: Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP)

                                                           Foto: Google Imagem

A partir da próxima segunda-feira, dia 17 de julho, o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) só será emitido para requerentes que comprovarem que viajarão ou realizarão conexão em algum dos países que exigem o certificado.

Essa medida tem como objetivo preservar o atendimento aos cidadãos brasileiros que, de fato, precisam do CIVP, uma vez que ele é necessário apenas aos viajantes com destino internacional a países que requerem a comprovação da aplicação da vacina contra a febre amarela.

Aumento de emissões
A Anvisa vem enfrentando um aumento exponencial de solicitações de emissão de Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Exemplo disso é que, somente nos primeiros quatro meses deste ano, a Agência emitiu 345.550 CIVP, quase a mesma quantia emitida ao longo dos doze meses do ano de 2016, que foi 377.884.

Devido a esse aumento de demanda, os formulários de CIVP aptos a serem utilizados por impressoras esgotaram-se. Por isso, as novas emissões serão feitas em formulários que contém campos específicos para inserção de dados do viajante manualmente.

O CIVP preenchido manualmente segue o mesmo modelo do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e contém os dados do viajante e da vacinação registrados no sistema. Portanto, não oferece nenhum prejuízo ao viajante.

Para agilizar a emissão do Certificado, o interessado pode realizar um pré-cadastro no endereçowww.anvisa.gov.br/viajante, clicar na opção “cadastrar novo” ou no link “cadastro”. Atualmente, o posto da Anvisa no Aeroporto Internacional do Galeão é o único que solicita o agendamento prévio no sistema. Mas o procedimento encontra-se em análise e futuramente outros poderão adotar o mesmo critério.

Quem precisa do certificado internacional de vacina?
Somente pessoas que estão viajando para países que pedem a vacina precisam do certificado emitido pela Anvisa.

Consulte se o seu local de destino é um deste casos na página de Saúde do Viajante da Anvisa.

A lista não muda com frequência, mas, recentemente, Panamá, Nicarágua, Venezuela e Cuba passaram a fazer esta exigência.

Certificado não precisa ser renovado ?
O Brasil adotou a diretriz da Organização Mundial de Saúde (OMS) de dose única para a vacina da febre amarela. A orientação foi dada pela OMS em 2014 e, depois de algumas avaliações, foi adotada pelo Ministério da Saúde.

Quem já tem o certificado não precisa trocar ou renová-lo. Quem já foi vacinado, mas não tem o certificado, precisa apenas agendar um horário em um posto de emissão do CIVP e apresentar o cartão nacional de vacinação com os dados da vacina. A vacina contra a febre amarela pode ser tomada em um posto de saúde ou em uma clínica particular.

Como obter o CIVP?
A emissão do CIVP é gratuita e feita nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante da Anvisa, localizados em Portos, Aeroportos e Fronteiras. Desde abril de 2011, o certificado também pode ser emitido em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde e hospitais, e nas clínicas particulares credenciadas para essa finalidade.

Vale ressaltar, que os Postos da Anvisa não aplicam a vacina, Apenas emitem o certificado. A vacina deve ser tomada nos serviços de saúde públicos e particulares, devidamente habilitados.

Quais os documentos necessários?
– Cartão de vacina e documentos pessoais.

São aceitos como documentos de identificação pessoal a Carteira de Identidade (RG), o Passaporte e a Carteira de Motorista válida (CNH), entre outros.

A apresentação da certidão de nascimento é aceita para menores de 18 (dezoito) anos. Ressalta-se que crianças a partir de 9 (nove) meses já começam o esquema de vacinação.

A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade.

Para agilizar o atendimento, o interessado pode realizar um pré-cadastro no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante ao clicar na opção “cadastrar novo”.

É obrigatório estar com o Cartão Nacional que comprove a vacinação com o registro contendo o nome completo, nome da Vacina , data da vacinação, fabricante, lote da vacina e nome e assinatura do vacinador.

E quando se tratar de criança / adolescente menor de 18 anos?
a) Necessidade da presença do menor:

Não é necessária a presença da criança ou adolescente menor de 18 (dezoito) anos quando seus pais ou responsáveis solicitarem a emissão do seu CIVP nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.

b) Necessidade de assinatura:

– No caso de menores que não assinam o nome, o responsável pelo menor deverá assinar o documento.

– No caso de menores que já assinam o nome, orienta-se que o CIVP seja assinado de forma idêntica aos demais documentos (Passaporte ou Carteira de Identidade) da criança ou do adolescente.

Mas fique atento, o CIVP sem a assinatura torna o documento inválido e a autoridade do país de destino poderá deportar o viajante por esse motivo.

No caso de conexão ou escala em outros países, há necessidade do certificado?
Dúvidas sobre a aplicação das normas de controle sanitário, incluindo a necessidade de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia em países onde se faz conexão ou escala, devem ser esclarecidas com a representação do próprio país (consulados / embaixadas) ou com a empresa aérea que opera nesses destinos.

O que fazer em caso de perda ou extravio?
Em caso de extravio do cartão de vacinação, o usuário deverá se dirigir à unidade de saúde onde tomou a vacina e solicitar a segunda via do documento.

Também pode procurar um dos Centros de Orientação de Viajantes da Anvisa para emitir gratuitamente uma nova via do certificado.

Quando a vacina é contraindicada?
Para casos em que a vacinação ou a profilaxia é contraindicada, o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) determina que o viajante deverá estar de posse de atestado médico que explique os motivos da contra indicação, escrito em inglês ou francês, não sendo determinado um modelo específico para esse documento. O RSI também determina que o país de destino tem autonomia para aceitar a contraindicação ou adotar uma dessas medidas adicionais para entrada do viajante.

Fonte: Anvisa

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Planos de saúde terão que cobrir novos exames e tratamentos

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou em consulta pública uma proposta para que os planos de saúde passem a cobrir 15 novos procedimentos médicos.
Entre as inclusões, estão o tratamento de câncer de ovário via laparoscópica e o exame de toxoplasmose em líquido amniótico. Além dos novos procedimentos, também há propostas de alterações de diretrizes de utilização já existentes, como o uso do medicamento natalizumabe para tratar esclerose múltipla.
A proposta de revisão do Rol de Procedimetnos e Eventos em Saúde estará em consulta pública até o dia 26 de julho e deve entrar em vigor em 2018. Ela foi elaborada a partir de 171 solicitações de alteração do Rol discutidas por um grupo técnico.
Veja a lista de propostas de incorporação:

PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS
ALK – Pesquisa de mutação: Exame para detecção de proteína que pode estar presente em pacientes com câncer de pulmão que auxilia na definição do melhor tratamento a ser ofertado ao paciente.

Angio-RM arterial de membro inferior: Exame diagnóstico não invasivo realizado em equipamento de ressonância magnética para análise das artérias dos membros inferiores.

Angiotomografia arterial de membro inferior: Exame diagnóstico não invasivo realizado através de tomografia computadorizada para análise das artérias dos membros inferiores.

Aquaporina 4 (Aqp4) - pesquisa e/ou dosagem: Exame para detecção de anticorpos antiaquaporina que auxilia na diferenciação entre a neuromielite óptica e a esclerose múltipla.

Elastografia hepática ultrassônica: Exame não invasivo para o diagnóstico da fibrose hepática.

Radiação para cross linking corneano: Procedimento para tratamento do ceratocone (doença que afeta a córnea).

Ressonância magnética (RM) fluxo liquórico: Exame diagnóstico não invasivo para quantificar o fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR).

Terapia imunoprofilática com Palivizumabe para o vírus sincicial respiratório (VSR): O palivizumabe é uma imunoglobulina ou anticorpo específico que atua contra o vírus sincicial respiratório (VSR).

Toxoplasmose - Pesquisa em Líquido Amniótico por PCR: Teste específico e sensível para diagnóstico da toxoplasmose.

PROCEDIMENTOS HOSPITALARES
Ablação percutânea por radiofrequência para tratamento do osteoma osteóide: Procedimento orientado por métodos de imagens, que se utiliza de agulhas especiais para provocar dano celular por ação térmica a células de tumor ósseo benigno.

Cirurgia laparoscópica do prolapso de cúpula vaginal: Procedimento para restaurar o suporte pélvico.
Neossalpingostomia distal laparoscópica (exceto para reversão de laqueadura tubária): Procedimento para desobstrução, por laparoscopia, das tubas uterinas.

Recanalização tubária laparoscópica (exceto para reversão de laqueadura tubária): Procedimento para restaurar, por laparoscopia, a permeabilidade das tubas uterinas.

Refluxo vésico-ureteral tratamento endoscópico: Tratamento endoscópico para corrigir o refluxo vesicoureteral, visando preservar a função renal, minimizando o risco de pielonefrite.

Tratamento de câncer de ovário (debulking) via laparoscópica: Ressecção/debulking de massa tumoral maligna ovariana por via laparoscópica.

Fonte:  G1 - 23/06/2017  às 08h47

sexta-feira, 19 de maio de 2017

ANS autoriza aumento em planos de saúde individuais


Os 8,2 milhões de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalar individuais e familiares poderão ter suas mentalidades reajustados em até 13,55%. O índice fixado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira e pode ser aplicado entre maio de 2017 e abril de 2018, sendo válido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98, que representam 17,2% do total de 47,5 milhões de usuários pela saúde suplementar no Brasil.

O reajuste é mais do que o triplo da inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). No acumulado em 12 meses, o IPCA atingiu em abril o menor nível em dez anos, 4,08%. Na avaliação da professora Ligia Bahia, da UFRJ, especialista em saúde, o aumento é alto demais para a realidade econômica brasileira atual.

- O reajuste é absolutamente injustifícavel, nem em função do crescimento da economia, a inflação muito menor do que nos anos anteriores e a ANS propõe um reajuste que é maior do que anos anteriores no momento em que a economia dava mostra de ser muito mais pujante do que ocorre agora em 2017 - diz Ligia.

Fonte: O Globo on line
POR LUCIANA CASEMIRO 19/05/2017 7:25 / atualizado 19/05/2017 11:02
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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Úlcera de Buruli: você sabe o que é ?


Úlcera de Buruli, também conhecida como úlcera de Bairnsdale, de Searls ou de Daintree é uma doença de pele infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium ulcerans. No início da infecção é caracterizada por um nódulo indolor e inchaço que com os dias se transforma em uma úlcera. Quase todos os 5000-6000 casos anuais ocorrem na África subsaariana, sendo raro na América e Ásia e não há relatos de casos recentes na Europa.

Causa
O Mycobacterium ulcerans entra através de feridas em contato com água ou peixes infectados, possivelmente também sendo transmitido por insetos aquáticos africanos. O período de incubação é de 2 meses. O organismo produz uma toxina chamada micolactona, um policetido solúvel, que induz a apoptose celular e imunossupressão.

Sinais e sintomas
Começa com um nódulo indolor que vai engrossando com os dias e eventualmente começa a causar ulcerações na pele irregulares. Como a toxina micolactona tem propriedades imunossupressoras e citotóxicas, a destruição do tecido ocorre sem induzir inflamação ou sintomas sistêmicos como febre, mal-estar, ou adenopatias. Se não tratada pode expor músculos e ossos, e podem causar em deformidades permanentes. Raramente é fatal.

Tratamento
O uso de antibióticos durante oito semanas é eficaz em 80% dos pacientes. Geralmente se utiliza rifampicina (10 mg/kg una vez ao dia) e estreptomicina (15 mg/kg una vez ao dia) ou claritromicina ou moxifloxacina (400 mg una vez ao dia). Sem tratamento, 15% dos casos resultam em deformações permanentes. Úlceras muito grandes e deformações podem exigir cirurgia reparadora. Quando o sistema imunitário está baixo a úlcera é mais agressiva e difícil de ser tratada.[3]

Referências
↑ Ir para: a b http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs199/es/
Ir para cima ↑ http://www.patient.co.uk/doctor/Buruli-Ulcer.htm
Ir para cima ↑ http://emedicine.medscape.com/article/1104891-treatment
Referências

Por Prof. Aroldo Moraes Junior
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domingo, 26 de março de 2017

O avanço das Clínicas Populares: uma realidade


Foto: Google Imagem

Prenchendo o vazio que surge com os planos privados de saúde. A cada dia vemos crescer o número de Clínicas ditas Polupares. A atual realiade é que cerca de 1,4 milhões de beneficiares, desde 2016, de acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde), se expande rapidamente por todo o país. 
Ste novo cenário que avança sobre o publíco que não consegue acesso ao SUS e que também deixou de ter direito a um plano empresarial, por perda do emprego; o avanço é rápido e encontramos preços muitos variáveis. Por exemplo um Hemograma complete é encontrado a R$ 12,00, Fezes e Urina a R$ 10,00.
Mas há uma necessidade de alertarmos a população quanto a qualidade. Verifique se a Clínica é registrada no Conselho Regional de Medicina do seu Estado, bem como se os laboratórios de analyses clinicas possuem certificado de qualidade.
Cuidado o barato pode ao fnal tornar-se muito caro.

Por: Aroldo Moraes Junior - 26/03/2017 12:24

quinta-feira, 16 de março de 2017

Pesquisa demonstra aumento da depressão entre jovens


Uma pesquisa da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, acessou dados de 176 245 adolescentes de 12 a 17 anos e de 180 459 adultos com 18 a 25 anos — isso no período entre 2005 e 2014. E o resultado foi preocupante: analisando as respostas de questionários ligados ao bem-estar psíquico, a taxa de jovens que reportaram ter sofrido algum episódio de depressão subiu 37%. O pior é que uma a cada seis meninas alegou manifestar o quadro no último ano.

Segundo Miguel Boarati, coordenador do Ambulatório de Transtornos Afetivos na Infância e Adolescência do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o panorama não é exclusividade dos americanos: “Temos notado uma busca acentuada de adolescentes por tratamentos em saúde mental”, afirma o especialista. “Mas não temos um estudo formal para confirmar isso, como nos Estados Unidos”, atesta.

Os autores daquele trabalho não sabem responder com clareza o que está causando esse aumento significativo. Para Boarati, a maior cobrança por bons desempenhos e o cyberbullying podem ser apontados como alguns dos vilões. Mas por que as garotas estariam sendo mais afetadas? Questões hormonais e culturais podem estar envolvidas. Inclusive, o próprio padrão de beleza atual e as exigências por trás dele — que certamente são mais fortes no sexo feminino — teriam um papel importante nesse sentido.
Fonte: University Johns Hopkins Journal of Medicin.
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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Saúde Suplementar II - Novos negócios em saúde

Neste contexto, surgiram novos modelos de negócio em saúde, como clínicas que cobram preços populares por atendimentos, além de serviços que conectam pacientes e médicos (apelidados de “Uber da saúde”). Paralelamente, o Ministério da Saúde anunciou seu projeto de “planos de saúde populares” – serviços que estariam disponíveis a preços mais baixos, mas com uma cobertura menor do que é exigida hoje pela ANS.

O G1 conversou com pessoas que estão nessa situação para entender como suas vidas mudaram diante e como isso levou a mudanças nos serviços de saúde.
Plano individual é categoria em extinção
Para quem se vê de repente sem plano de saúde por perda de emprego ou aumento repentino do preço, mas faz questão de manter a segurança do plano, está cada vez mais difícil contratar um plano individual, desvinculado de empresas, associações profissionais ou sindicatos.
É o caso da professora de inglês Gabriela Miranda, de 30 anos, que precisou cancelar seu plano devido a um reajuste no preço que fez a mensalidade pesar no bolso. Logo em seguida, passou a procurar uma alternativa com preço mais acessível, mas levou alguns meses até encontrar uma solução viável. “A gente fica de mãos atadas: ou acaba cedendo a uma rede de atendimento inferior ou o preço aumenta demais.”

Saúde Suplementar I

Quem são os brasileiros que deixaram o plano de saúde e como estão se cuidando
Mais de 2,8 milhões de brasileiros deixaram de ter plano de saúde nos últimos dois anos. SUS, clínicas populares e atendimento particular: veja como queda impactou serviços de saúde.

Planos de saúde são serviços almejados no Brasil. Segundo uma pesquisa de 2015 feita pelo Ibope a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 74% dos brasileiros que não possuem plano de saúde gostariam de ter. Não é difícil entender essa aspiração: apesar de os planos só atenderem um quarto da população, a disponibilidade de médicos no setor privado é três vezes maior do que no SUS, que também sofre com a falta de especialistas e longas esperas para atendimento, marcação de consultas e de exames.
Nos últimos dois anos, porém, o número de privilegiados com acesso aos planos de saúde no Brasil caiu em 2,8 milhões: de 50,4 milhões em dezembro de 2014 para 47,6 milhões em janeiro de 2017, segundo os dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“A contratação de plano de saúde está diretamente relacionada à empregabilidade formal e ao poder de compra do cidadão. Em um cenário econômico adverso, é natural que haja redução no número de beneficiários”, afirmou a agência, em nota.

"Em um cenário econômico adverso, é natural que haja redução no número de beneficiários"
ANS

Do total de usuários, cerca de 66% têm planos coletivos empresariais e 13% têm planos coletivos por adesão (ligados a associações profissionais ou sindicatos), enquanto menos de 20% têm planos individuais ou familiares. Por isso o aumento do desemprego tem impacto direto no setor. Além disso, alguns usuários alegam alta dos preços e insatisfação com a qualidade dos planos como motivo de cancelamento do serviço.
Como esses 2,8 milhões de brasileiros que perderam o plano de saúde estão cuidando da própria saúde?
Uma parcela, composta por jovens saudáveis, simplesmente não deve precisar recorrer a serviços de saúde tão cedo. Há os que buscam readquirir o serviço imediatamente, mas encontram obstáculos na busca de planos individuais. Alguns decidem usar apenas serviços particulares e outros recorrem aos serviços públicos de saúde.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Atualização profissional: desafio permanente

Postado em 17 de fevereiro de 2017
Fonte: ProDoctor.
Foto: Google Imagem

Em um mercado globalizado, cada vez mais competitivo e seletivo, estar atualizado é requisito básico para se alcançar o sucesso em qualquer carreira. Em Saúde, além de acompanhar a evolução das formas de tratamento, medicamentos, casos terapêuticos e a contínua revolução tecnológica, o profissional tem na continuidade dos estudos uma oportunidade de estar atento à realidade e de se diferenciar dos demais, seja qual for sua especialidade.
O resultado disso impacta diretamente na prática clínica, uma vez que o crescimento profissional implica na capacidade do profissional em atender seus pacientes de uma forma muito mais eficaz.

Veja algumas dicas que temos para você

Eventos: Um dos caminhos é acompanhar os cursos, seminários e congressos que as sociedades oferecem para seus associados. Nesses encontros, os profissionais têm a chance de intercambiar conhecimento e acessar as formais mais efetivas e atuais em termos de tratamento das principais doenças em suas respectivas sociedades. Além da atualização científica, proporcionam a cada um a oportunidade de se reciclar, sanar dúvidas e alcançar um aprimoramento técnico.

Sociedades Profissionais: elas têm sido o melhor caminho para se obter uma melhor qualificação. Em parcerias com empresas ou não, promovem no decorrer do ano inúmeros cursos de especialização, na área científica e na de gestão da carreira, como o gerenciamento de clínicas, sempre visando à ascensão do profissional. Conhecimentos antes impensáveis, agora são alvo dos profissionais, englobando áreas da Administração, Marketing e Mercado, dentre outras.

Treinamentos: É perceptível a crescente atuação do profissional associada a uma equipe, sendo necessário que ele, como líder, alimente a busca de informações e procure dar a todos o sentido de equipe. O treinamento desta é fundamental para o desenvolvimento de todos.

Reciclagem de informação: O alerta que se faz com relação à espantosa carga de informações disponíveis, com velocidade igualmente espantosa, é acerca da necessidade de se selecionar o que realmente tem respaldo científico e é fundamental no campo de atuação do médico. Seja para se preparar nos estudos ou no desempenho cotidiano de suas tarefas. Ao final, o objetivo é apenas um: oferecer o melhor de sua capacidade profissional para o paciente que necessita de assistência e confia em você.

Pós-graduação: É considerada uma das melhores alternativas para que o profissional possa se especializar e atualizar, seja através do mestrado, doutorado ou lato sensu. Mestrado e doutorado podem ser encontrados gratuitamente em universidades federais e estaduais e diversas instituições oferecem bolsa de estudo. Já o lato sensu, em sua maioria, é pago, porém existem alguns gratuitos, ofertados pela Universidade Aberta do Brasil, que é do Governo Federal, em parceria com instituições públicas.

Fiocruz É uma das instituições que, subsidiada pelo Ministério da Saúde, oferecem especialização gratuitamente, a distância ou presencial. O médico e também os estudantes próximos da formatura devem ficar atentos ao site, a fim de verificar a lista completa. A Fiocruz também tem cursos gratuitos presenciais na área de saúde. Outra instituição de renome, a Universidade de São Paulo (USP) conta com um curso de especialização gratuito semipresencial na área.

Cursos: Frequentemente, a Universidade Nacional do Sistema Único de Saúde (UNASUS) abre diversos cursos gratuitos a distância com certificado. Ela é do Ministério da Saúde e disponibiliza tanto cursos específicos para profissionais da área, quanto os abertos a toda a população. Portanto, é sempre bom estar atento e de olho no site. Às vezes, há curso de especialização com inscrições abertas. São gratuitos, mas específicos para profissionais que estão atuando.

Outros: Acompanhar novidades das pesquisas feitas em sua área, procurar os livros e as brochuras disponibilizados por sua respectiva Sociedade, ficar atento às suas jornadas e simpósios, consultar publicações específicas em revistas, jornais e portais e que sejam depurados pelos critérios de evidências. Buscar a pós-graduação, frequentar feiras, fazer cursos de curta duração. São múltiplos os caminhos.

Nenhuma crise é eterna. Se antecipe promovendo sua capacitação, pois somente os mais capacitados são os escolhidos para as melhores vagas no mercado.