Os noticiários vindos do velho continente abalado pela crise econômica iniciada em 2008. Hoje foi amplamente noticiado, nos jornais e canais de TV britânicos, que a Inglaterra tentará a redução dos custos na saúde pública, diminuindo o número de consultas médicas.
A estratégia adotada pelos gestores públicos será a breve disponibilização grátis de uma série de aplicativos em informática, a serem “baixados” pelos usuários. Tais aplicativos, segundo pesquisa realizada (não se menciona a fonte de pesquisa nem tampouco a metodologia da mesma), demonstrariam que quem dispõe destes aplicativos em PC, Tablet, e celulares, tem uma menor “necessidade” de voltar ao médico, pois estará apto a checar a medicação prescrita, o resultado de exames solicitados e outros. Informa ainda a mídia que certos aplicativos são capazes de proporcionar ao paciente, quando este vai ao mercado, fazer suas compras, com o nome do produto e sua composição ser avisado pelo aplicativo se há alguma incompatibilidade ou efeito sobre a medicação ao ingerir tal produto. Caso seja necessário falar (consultar) o médico o mesmo disporá de um aplicativo, que será obrigatório o seu uso por todos os médicos da rede pública, em sala de chat ou mesmo em bate papo online (com recurso de vídeo e voz); tirar as dúvidas dos pacientes.
Trago o presente tema para debatermos o uso destes aplicativos em substituição ao velho exame médico e revisão de consultas. Se a moda pega, em recente pesquisa no Brasil o número de celulares já é o dobro do número da população brasileira e com os incentivos ao consumo (para aquecer a economia), o número de venda de computadores e outros aparelhos de alta tecnologia, vem aumentando geometricamente, entre nós (de acordo as últimas pesquisas do IBGE).
Será que no futuro, aqui, assistiremos tal quadro degradante para os médicos e prejuízo para a nossa população?
Fonte: Financial Time, The Sun e BBC News em 23/02/2012
Imagem: Google Imagem.
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