Foto: O Globo
O conselho provisório que assumiu a gestão da Unimed-Rio após a destituição da diretoria da cooperativa está fazendo uma auditoria nas contas. Descobriu que o salário pago ao então presidente Celso Barros, em julho passado, foi de R$ 134.906,53.
Já os diretores receberam, cada um, R$ 89.984,07 no mês passado.
Os dados foram divulgados pelo conselho provisório.
A diretoria comandadada por Celso Barros - cujo mandato iria até 2018 - foi destituída no fim do mês passado por uma Assembleia Geral Extraordinária. A AGE fora convocada por um grupo de cooperativados insatisfeito com a gestão de Barros.
Por POR DANIEL BRUNET19/08/2016 15:15
sábado, 20 de agosto de 2016
sábado, 9 de julho de 2016
Notícia do Mercado Educacional: Grupo Kroton compra a Estácio de Sá
Foto: Google Imagens
Em reunião do conselho de Administração da Estácio de Sá foi aprovada ontem a fusão do grupo com a Kroton, maior empresa do setor.
Agora os dois grupos formarão subirão ao topo, se tornando o maior grupo educacional do Mundo com cerca de 1,6 milhões de alunos.
O Mercado acredita em um expansão maior no setor de EAD.
A Kroton ficará a frente da administração do novo grupo.
Mas o fusão deverá passar pela análise e aprovação pelo CADE (Conselho de Administrativo de Defesa Econômica).
Até o momento não foram anunciadas medidas que afetem os corpos docentes e discentes da Estácio de Sá.
Fonte: O Globo on line em 09/07/2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
Disputa entre cooperados e diretoria da Unimed-Rio não afetará beneficiários
Foto: Google Imagem
A suspensão pelo desembargador Fernando Chagas, da 11ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, da liminar que cancelava a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para votação do afastamento da diretoria da Unimed-Rio, marcada para quarta-feira, conforme adiantado na coluna do Lauro Jardim, está longe de colocar um ponto final ao imbróglio entre os executivos da empresa e parte dos cooperadoras. No entanto, seja qual for o desfecho, representantes dos dois lados garantem que o atendimento aos beneficiários não deverá ser afetado.
A cooperativa informa não comentar ações judiciais em andamento, mas diz que cabe recurso à decisão. Em seu despacho, o desembargador entendeu que não há motivo razoável que autorize o Poder Judiciário a impedir que os cooperados se reúnam para deliberar sobre assuntos comuns e de interesse exclusivamente deles. A Unimed-Rio destacou, em comunicado, enviado à “Defesa do Consumidor” que “dentro do contexto político, atualmente a cooperativa conta com alguns grupos de médicos com pensamentos distintos em relação à gestão da empresa. Todos os trâmites relacionados a esta esfera são internos e não trazem qualquer tipo de impacto para a operação da cooperativa e para o atendimento a clientes.”
O grupo de oposição à atual gestão, ratifica que, caso a assembleia ocorra e seja aprovada a destituição da diretoria, o consumidor em nada será afetado. Segundo fontes, no entanto, a destituição da diretoria, eleita para um mandato de quatro anos, de 2014 a 2018, não será tão simples, pois existem trâmites do estatuto e do regimento que devem ser respeitados e a convocação não seguiria esses preceitos.
A cooperativa carioca, aliás, tem um novo superintendente geral. Mario Salomão, então superintendente das áreas administrativa e de gestão hospitalar, assumiu ontem a cadeira de Alfredo Cardoso que acaba de deixar a empresa, como informou a coluna Ancelmo Gois. Cardoso capitaneava o processo de reestruturação da empresa, há mais de um ano sob Direção Fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Em abril, a cooperativa entregou seu Programa de Saneamento à ANS. A Unimed Rio explica que o “documento prevê ações para os próximos 36 meses com o objetivo de recolocar todos os indicadores da cooperativa dentro dos patamares preconizados pelo órgão regulador.” Uma das queixas da oposição é o fato de que, há duas semanas, em reunião ordinária na sede da Unimed Rio, convocada pelo Conselho Fiscal 2016, o presidente Celso Barros e o superintendente doutor Alfredo Cardoso não compareceram: a pauta era, justamente, a apresentação do plano de recuperação entregue à ANS.
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Desde o ano passado, a cooperativa informa que vem adotando medidas para melhorar seus indicadores. Segundo a Unimed Rio, em 2015, o resultado operacional foi de R$ 353 milhões, o faturamento de R$ 5 bilhões e o índice de sinistralidade de 79,4%, abaixo do patamar de 80% considerado como padrão pelo mercado. Os números, no entanto, são contestados pelo grupo de oposição, que alega ainda falta de transparência com ações administrativas importantes, como a compra da Golden Cross, que não teria sido submetida à assembleia, e divergência na prestação de conta. Caso a assembleia ocorra e fique decidida a mudança da atual gestão, serão convocadas eleições para o Conselho de Administração e Conselhos Técnicos em 30 dias.
Com uma carteira de cerca de um milhão de beneficiários, 5.500 médicos e 403 recursos credenciados, dentre hospitais, clínicas e laboratórios, a Unimed-Rio reforça que a questão política não afetará o atendimento, e lembra que já realizou mais de 17 milhões de procedimentos este ano. A cooperativa destaca ainda que reduziu em 70% o total de demandas encaminhadas pelos consumidores à ANS do último trimestre do ano passado para maio deste ano.
A Unimed do Brasil, que representa institucionalmente o Sistema Unimed, acompanha a gestão assistencial, econômica, financeira e operacional das 349 cooperativas médicas que integram o Sistema Unimed, realizando alertas, recomendações, planos de recuperação e de saneamento - como foi desenvolvido junto à Unimed Rio para apresentação à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – a fim de garantir a qualidade do atendimento aos beneficiários e a sustentabilidade econômica das cooperativas. Ressalta-se que tais medidas podem ou não ser colocadas em prática pela gestão das cooperativas, devido à gestão autônoma e independente que lhes é conferida pela Lei nº 5.764/1971.
A Unimed do Brasil informa que acompanha a gestão assistencial, econômica, financeira e operacional das 349 cooperativas médicas que integram o Sistema Unimed, realizando alertas, recomendações, planos de recuperação e de saneamento - como foi desenvolvido junto à Unimed Rio para apresentação à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – a fim de garantir a qualidade do atendimento aos beneficiários e a sustentabilidade econômica das cooperativas. A empresa ressalta que tais medidas podem ou não ser colocadas em prática pela gestão das cooperativas, devido à gestão autônoma e independente que lhes é conferida pela Lei nº 5.764/1971.
A Unimed do Brasil esclarece aos beneficiários do Sistema Unimed que dificuldades administrativas identificadas em uma operadora estão sempre relacionadas única e exclusivamente à cooperativa em questão, e não devem gerar nenhum impacto para o atendimento oferecido aos clientes, sejam eles da cooperativa com problemas ou para clientes de outras operadoras do Sistema Unimed.
Fonte: O Globo on line em 28/06/2016
A suspensão pelo desembargador Fernando Chagas, da 11ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, da liminar que cancelava a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para votação do afastamento da diretoria da Unimed-Rio, marcada para quarta-feira, conforme adiantado na coluna do Lauro Jardim, está longe de colocar um ponto final ao imbróglio entre os executivos da empresa e parte dos cooperadoras. No entanto, seja qual for o desfecho, representantes dos dois lados garantem que o atendimento aos beneficiários não deverá ser afetado.
A cooperativa informa não comentar ações judiciais em andamento, mas diz que cabe recurso à decisão. Em seu despacho, o desembargador entendeu que não há motivo razoável que autorize o Poder Judiciário a impedir que os cooperados se reúnam para deliberar sobre assuntos comuns e de interesse exclusivamente deles. A Unimed-Rio destacou, em comunicado, enviado à “Defesa do Consumidor” que “dentro do contexto político, atualmente a cooperativa conta com alguns grupos de médicos com pensamentos distintos em relação à gestão da empresa. Todos os trâmites relacionados a esta esfera são internos e não trazem qualquer tipo de impacto para a operação da cooperativa e para o atendimento a clientes.”
O grupo de oposição à atual gestão, ratifica que, caso a assembleia ocorra e seja aprovada a destituição da diretoria, o consumidor em nada será afetado. Segundo fontes, no entanto, a destituição da diretoria, eleita para um mandato de quatro anos, de 2014 a 2018, não será tão simples, pois existem trâmites do estatuto e do regimento que devem ser respeitados e a convocação não seguiria esses preceitos.
A cooperativa carioca, aliás, tem um novo superintendente geral. Mario Salomão, então superintendente das áreas administrativa e de gestão hospitalar, assumiu ontem a cadeira de Alfredo Cardoso que acaba de deixar a empresa, como informou a coluna Ancelmo Gois. Cardoso capitaneava o processo de reestruturação da empresa, há mais de um ano sob Direção Fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Em abril, a cooperativa entregou seu Programa de Saneamento à ANS. A Unimed Rio explica que o “documento prevê ações para os próximos 36 meses com o objetivo de recolocar todos os indicadores da cooperativa dentro dos patamares preconizados pelo órgão regulador.” Uma das queixas da oposição é o fato de que, há duas semanas, em reunião ordinária na sede da Unimed Rio, convocada pelo Conselho Fiscal 2016, o presidente Celso Barros e o superintendente doutor Alfredo Cardoso não compareceram: a pauta era, justamente, a apresentação do plano de recuperação entregue à ANS.
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Desde o ano passado, a cooperativa informa que vem adotando medidas para melhorar seus indicadores. Segundo a Unimed Rio, em 2015, o resultado operacional foi de R$ 353 milhões, o faturamento de R$ 5 bilhões e o índice de sinistralidade de 79,4%, abaixo do patamar de 80% considerado como padrão pelo mercado. Os números, no entanto, são contestados pelo grupo de oposição, que alega ainda falta de transparência com ações administrativas importantes, como a compra da Golden Cross, que não teria sido submetida à assembleia, e divergência na prestação de conta. Caso a assembleia ocorra e fique decidida a mudança da atual gestão, serão convocadas eleições para o Conselho de Administração e Conselhos Técnicos em 30 dias.
Com uma carteira de cerca de um milhão de beneficiários, 5.500 médicos e 403 recursos credenciados, dentre hospitais, clínicas e laboratórios, a Unimed-Rio reforça que a questão política não afetará o atendimento, e lembra que já realizou mais de 17 milhões de procedimentos este ano. A cooperativa destaca ainda que reduziu em 70% o total de demandas encaminhadas pelos consumidores à ANS do último trimestre do ano passado para maio deste ano.
A Unimed do Brasil, que representa institucionalmente o Sistema Unimed, acompanha a gestão assistencial, econômica, financeira e operacional das 349 cooperativas médicas que integram o Sistema Unimed, realizando alertas, recomendações, planos de recuperação e de saneamento - como foi desenvolvido junto à Unimed Rio para apresentação à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – a fim de garantir a qualidade do atendimento aos beneficiários e a sustentabilidade econômica das cooperativas. Ressalta-se que tais medidas podem ou não ser colocadas em prática pela gestão das cooperativas, devido à gestão autônoma e independente que lhes é conferida pela Lei nº 5.764/1971.
A Unimed do Brasil informa que acompanha a gestão assistencial, econômica, financeira e operacional das 349 cooperativas médicas que integram o Sistema Unimed, realizando alertas, recomendações, planos de recuperação e de saneamento - como foi desenvolvido junto à Unimed Rio para apresentação à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – a fim de garantir a qualidade do atendimento aos beneficiários e a sustentabilidade econômica das cooperativas. A empresa ressalta que tais medidas podem ou não ser colocadas em prática pela gestão das cooperativas, devido à gestão autônoma e independente que lhes é conferida pela Lei nº 5.764/1971.
A Unimed do Brasil esclarece aos beneficiários do Sistema Unimed que dificuldades administrativas identificadas em uma operadora estão sempre relacionadas única e exclusivamente à cooperativa em questão, e não devem gerar nenhum impacto para o atendimento oferecido aos clientes, sejam eles da cooperativa com problemas ou para clientes de outras operadoras do Sistema Unimed.
Fonte: O Globo on line em 28/06/2016
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Ministro da Saúde exonera auditores signatários de carta em defesa do SUS; clara tentativa de desarticular serviços de combate à corrupção
Foto: Google Imagem
Reunidos em Fortaleza (CE), na semana passada, durante o XXXII Congresso do Conasems (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde), os diretores do DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS/Ministério da Saúde) e os seus chefes nos estados lançaram um documento histórico: A Carta de Fortaleza dos auditores em defesa do SUS (na íntegra, ao final).
Em retaliação, o ministro interino da Saúde, o engenheiro e deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), decidiu exonerar os signatários do documento.
Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira 6 (aqui e aqui), já constam sete dirigentes do Denasus. O DOU de amanhã provavelmente trará mais nomes de demitidos.
O DENASUS é o departamento de auditoria de todo o Sistema Único de Saúde (SUS).
É a cabeça do controle de todas as ações da saúde pública, inclusive contra a corrupção.
Ao exonerar os dirigentes do DENASUS nos Estados, Ricardo Barros enfraquecerá o combate à corrupção na saúde.
A decisão absurda equivale à extinção da Controladoria Geral da União (CGU).
Aliás, foi graças ao trabalho conjunto da CGU e do DENASUS que, em 2006, estourou o Escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias.
Também foi do DENASUS a ação que, em 2010, demonstrou que governos estaduais descumpriam a Emenda Constitucional nº 29, que garante financiamento da saúde.
Ou seja, eles não colocavam na saúde o piso estabelecido na Constituição.
Alguns Estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal aplicavam no mercado financeiro os recursos enviados pelo governo federal para saúde. Em consequência, desassistindo ações vitais, como SAMU, Assistência Farmacêutica, Atenção Hospitalar, entre outras.
A atitude de Ricardo Barros revela clara tentativa de desarticular serviços de auditoria, controle e combate à corrupção. Sinaliza também que o governo do “interino” Michel Temer visa desmontar o SUS e privatizar a saúde pública.
por Conceição Lemes
Reunidos em Fortaleza (CE), na semana passada, durante o XXXII Congresso do Conasems (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde), os diretores do DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS/Ministério da Saúde) e os seus chefes nos estados lançaram um documento histórico: A Carta de Fortaleza dos auditores em defesa do SUS (na íntegra, ao final).
Em retaliação, o ministro interino da Saúde, o engenheiro e deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), decidiu exonerar os signatários do documento.
Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira 6 (aqui e aqui), já constam sete dirigentes do Denasus. O DOU de amanhã provavelmente trará mais nomes de demitidos.
O DENASUS é o departamento de auditoria de todo o Sistema Único de Saúde (SUS).
É a cabeça do controle de todas as ações da saúde pública, inclusive contra a corrupção.
Ao exonerar os dirigentes do DENASUS nos Estados, Ricardo Barros enfraquecerá o combate à corrupção na saúde.
A decisão absurda equivale à extinção da Controladoria Geral da União (CGU).
Aliás, foi graças ao trabalho conjunto da CGU e do DENASUS que, em 2006, estourou o Escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias.
Também foi do DENASUS a ação que, em 2010, demonstrou que governos estaduais descumpriam a Emenda Constitucional nº 29, que garante financiamento da saúde.
Ou seja, eles não colocavam na saúde o piso estabelecido na Constituição.
Alguns Estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal aplicavam no mercado financeiro os recursos enviados pelo governo federal para saúde. Em consequência, desassistindo ações vitais, como SAMU, Assistência Farmacêutica, Atenção Hospitalar, entre outras.
A atitude de Ricardo Barros revela clara tentativa de desarticular serviços de auditoria, controle e combate à corrupção. Sinaliza também que o governo do “interino” Michel Temer visa desmontar o SUS e privatizar a saúde pública.
por Conceição Lemes
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Começa 69ª Assembleia Mundial da Saúde com representantes de 169 países
Foto: WHO Press Agency
Começou hoje (23) em Genebra, na Suíça, a 69ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde. A expectativa é que o evento, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), receba até o próximo sábado (28) cerca de 3 mil delegados de 169 países-membros – incluindo o Brasil. O encontro é realizado anualmente na sede da organização, no centro da cidade suíça.
Este ano, a assembleia tem como tema central a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável – pactuada em 2015 em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Também serão tratados assuntos como obesidade infantil, aleitamento materno, doenças transmissíveis, resistência microbiana a antibióticos e emergências em saúde, em especial a epidemia de Zika e microcefalia.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, está em Genebra e participa do encontro. Às 15h30 (horário local), ele se reúne com a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde, Carissa Etienne, pouco antes da abertura oficial do evento, prevista para as 16h30. Em seguida, está prevista uma reunião bilateral com a diretora-geral da OMS, Margareth Chan.
Por meio de nota, a pasta informou que uma das prioridades do Brasil no encontro será tranquilizar as demais nações quanto às medidas de segurança na área da saúde a serem adotadas durante os Jogos Olímpicos, em agosto, no Rio de Janeiro.
O mosquito Aedes aegypti, de acordo com o comunicado, também será prioridade nos diálogos estabelecidos pelo Brasil durante o evento em Genebra. O objetivo, segundo o ministério, é buscar experiências exitosas no combate ao vetor, de modo a avaliar alternativas para o caso brasileiro, com foco em novas tecnologias.
Por Paula Laboissière
Começou hoje (23) em Genebra, na Suíça, a 69ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde. A expectativa é que o evento, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), receba até o próximo sábado (28) cerca de 3 mil delegados de 169 países-membros – incluindo o Brasil. O encontro é realizado anualmente na sede da organização, no centro da cidade suíça.
Este ano, a assembleia tem como tema central a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável – pactuada em 2015 em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Também serão tratados assuntos como obesidade infantil, aleitamento materno, doenças transmissíveis, resistência microbiana a antibióticos e emergências em saúde, em especial a epidemia de Zika e microcefalia.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, está em Genebra e participa do encontro. Às 15h30 (horário local), ele se reúne com a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde, Carissa Etienne, pouco antes da abertura oficial do evento, prevista para as 16h30. Em seguida, está prevista uma reunião bilateral com a diretora-geral da OMS, Margareth Chan.
Por meio de nota, a pasta informou que uma das prioridades do Brasil no encontro será tranquilizar as demais nações quanto às medidas de segurança na área da saúde a serem adotadas durante os Jogos Olímpicos, em agosto, no Rio de Janeiro.
O mosquito Aedes aegypti, de acordo com o comunicado, também será prioridade nos diálogos estabelecidos pelo Brasil durante o evento em Genebra. O objetivo, segundo o ministério, é buscar experiências exitosas no combate ao vetor, de modo a avaliar alternativas para o caso brasileiro, com foco em novas tecnologias.
Por Paula Laboissière
terça-feira, 10 de maio de 2016
Dentistas britânicos querem que higiene das mãos se torne ‘viral’
A iniciativa é da Faculty of General Dental Practice (UK) e da Association of Clinical Oral Microbiologists (ACOM): pretendem que os hábitos de higiene das mãos se tornem ‘virais’ no seio da comunidade médica. As organizações estão a pedir à comunidade médica do Reino Unido que partilhem nas redes sociais várias dicas para promover uma boa higiene das mãos.
Na base desta iniciativa está a mais recente campanha da Organização Mundial de Saúde, com cinco dicas para médicos dentistas e outros profissionais de saúde sobre como manter uma boa higiene das mãos na sua prática diária.
As infeções adquiridas nos serviços de saúde afetam cerca de 4 milhões de pacientes por ano na Europa, de acordo com o European Centre for Disease Prevention and Control. Já os custos do tratamento deste tipo de infeções rondam os cerca de 7 mil milhões de euros.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde “os dentistas têm um papel importante a desempenhar na prevenção da dispersão de infeções” o simples ato de manter as mãos bem limpas pode ser o mais importante nessa estratégia.
por Ana Rita Costa- 4 Maio, 2016
Foto: Google Imagem
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Sem emprego e com dinheiro curto, 196 mil pessoas perdem planos de saúde
Foto: Google Imagens
Há três meses, quando a empresa de seguros onde trabalhava cortou o plano de saúde dos funcionários, a corretora Marina Medeiros, de 25 anos, inquietou-se: sem o benefício, ela, mãe de Nina, hoje com 1 ano e oito meses, teria que peregrinar pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e emergências de hospitais públicos com a criança no colo. Começou a pensar nas horas que passaria nas filas intermináveis que via na TV. Este mês, a filha de Marina já passou duas vezes pela UPA de Copacabana. A primeira, para tratar uma pneumonia.
— Esta UPA é melhor que as outras, como a de Botafogo. Minha filha tomou dez injeções de antibiótico aqui, todas de graça. A de penicilina custa R$ 75 a dose — conta Marina, que voltou a levar a filha à UPA na quarta-feira da semana passada, depois de Nina sofrer com enjoos.
A nova realidade de Marina e da filha tem sido a mesma de um grupo crescente no Rio: o de ex-beneficiários de planos de saúde. Por causa da crise, eles agora são obrigados a enfrentar o Sistema Único de Saúde. Muitos perderam o emprego e, consequentemente, o plano. Outros, com a renda achatada, já não podem pagar por um. Ao todo, de dezembro de 2014 para dezembro de 2015, mais de 196 mil pessoas perderam o plano de saúde no estado. O número representa uma queda 3,2%. Os dados são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes da crise, a tendência era de crescimento. Em dezembro de 2010, no Rio, havia 5.604.338 usuários de planos. No mesmo mês de 2014, o número chegou a 6.127.946. De lá para cá, entretanto, houve queda em todos os trimestres. No Rio, o decréscimo é mais acentuado que no Brasil, onde a redução média foi de 1,5% dos 50.496.436 registrados em dezembro de 2014.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior, o fenômeno vem chamando a atenção de diretores de hospitais e funcionários de UPAs (especialmente as localizadas em bairros de classe média). Com isso, as UPAs, onde a procura sempre foi menor, como a de Botafogo e a da Tijuca, estão deixando seus pacientes mais tempo na fila de espera.
— Estamos vendo o movimento aumentar. As UPAs em regiões com melhor localização estão recebendo uma demanda cada vez maior. A gente vê que é um perfil de paciente mais qualificado. E, a cada dia, a demanda por medicamentos está aumentando, até para os relativamente baratos — afirma o secretário. — Todas as maternidades estão lotadas. Há muitas mulheres usando a nossa rede que antes estavam na rede privada.
PROCURA MAIOR, MENOS RECURSOS
Pacientes que sempre usaram os serviços das UPAs sofrem ainda mais com a superlotação. A diarista Iris Cristina Freire, de 41 anos, por exemplo, já não conseguia atendimento na unidade de Queimados, onde mora. Agora, enfrenta filas de horas também na UPA de Botafogo, próxima da residência onde trabalha:
— Tem dia em que está lotada, com fila aqui fora. Os médicos tentam dar conta e não conseguem. Eu moro em Queimados, e a UPA lá não está funcionando. Não tem medicamento, não tem médico, não tem nada. Infelizmente, a saúde pública está assim — disse ela, enquanto saía da unidade sem diagnóstico, mesmo com sintomas de zika.
Segundo a Secretaria de Saúde, o fenômeno se insere num contexto de dificuldades financeiras — o estado mal tem repassado verbas para a pasta — e de alta na demanda, que já vem ocorrendo desde 2010. Naquele ano, os hospitais estaduais tiveram 31.647 internações. Em 2015, foram 114.747. Em relação a 2014, foram 21,9 mil internações a mais. Ao mesmo tempo em que a procura aumentou, há menos dinheiro. Dos R$ 200 milhões de orçamento mensal do órgão, só metade foi repassada pelo tesouro estadual em fevereiro. Em março, pouco mais de um quarto.
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— Há uma superlotação que a gente já não consegue reduzir. Na região mais carente, o pessoal também perdeu o plano de saúde, mas já havia superlotação. A rede não tem como se preparar para receber essa demanda. Se o país continuar nesta recessão, com aumento do número de desempregados, a tendência é de agravamento — admite Luiz Antônio.
Entre novembro de 2015 e janeiro deste ano, a pasta viveu uma crise sem precedentes, com emergências fechadas e unidades sem insumos básicos.
Para Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), a migração dos usuários dos planos de saúde para a rede pública está intimamente relacionada à crise e, principalmente, ao desemprego causado por ela. Sessenta e cinco por cento dos beneficiários estão em planos empresariais.
— No mundo todo, quando há desaquecimento da economia, o gasto per capita com saúde cresce menos também — analisa ele.
Segundo Carneiro, a tendência pode estar apenas no início.
— Se continuarmos em recessão e se o desemprego se agravar, esse fenômeno de perda de beneficiários vai aumentar.
Foi justamente a demissão que obrigou Joaquim Gomes, de 40 anos, a frequentar unidades públicas. Há um ano, ele perdeu o cargo de secretário que ocupava numa empresa. Morador da Glória, Joaquim tem recorrido às UPAs para tratar sua bronquite crônica. Pagar um plano de saúde, para ele, é inviável, até que consiga um novo trabalho:
— Um plano de saúde é muito caro, e estou desempregado. A gente tem passado por muitas dificuldade com gastos de transporte, remédio, saúde. Os medicamentos para o meu tratamento, por exemplo, a rede pública não dá — queixou-se ele.
ECONOMIA COM OS REMÉDIOS
Para Thayanne Garrão, de 33 anos, faltou dinheiro para pagar o plano em dia. Professora da rede particular, ela só recebe o salário no quinto dia útil, enquanto a mensalidade do plano vencia todo dia 1º.
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— Fico preocupada por não ter plano. Tenho medo de ficar jogada (na rede pública de saúde), como naquelas filas que aparecem na televisão. Por isso, vou procurar um plano novo, com uma data de vencimento melhor — diz ela. — Várias amigas minhas já não têm mais condições de ter um plano, está caro.
Já a estudante Telma Lucena Pereira, de 24 anos, faz parte de um grupo cada vez mais comum nas UPAs de bairros de classe média: o dos que têm planos de saúde, mas preferem economizar nos medicamentos, que são fornecidos nas unidades públicas. Segundo ela — que, sem dinheiro para o aluguel, voltou a morar na casa da mãe com o marido —, é preciso cortar despesas:
— Aqui (na UPA de Copacabana), eles estão me dando amoxicilina para tomar por dez dias. O remédio me custaria cerca de R$ 60.
Fonte: Jornal O Globo on line
Há três meses, quando a empresa de seguros onde trabalhava cortou o plano de saúde dos funcionários, a corretora Marina Medeiros, de 25 anos, inquietou-se: sem o benefício, ela, mãe de Nina, hoje com 1 ano e oito meses, teria que peregrinar pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e emergências de hospitais públicos com a criança no colo. Começou a pensar nas horas que passaria nas filas intermináveis que via na TV. Este mês, a filha de Marina já passou duas vezes pela UPA de Copacabana. A primeira, para tratar uma pneumonia.
— Esta UPA é melhor que as outras, como a de Botafogo. Minha filha tomou dez injeções de antibiótico aqui, todas de graça. A de penicilina custa R$ 75 a dose — conta Marina, que voltou a levar a filha à UPA na quarta-feira da semana passada, depois de Nina sofrer com enjoos.
A nova realidade de Marina e da filha tem sido a mesma de um grupo crescente no Rio: o de ex-beneficiários de planos de saúde. Por causa da crise, eles agora são obrigados a enfrentar o Sistema Único de Saúde. Muitos perderam o emprego e, consequentemente, o plano. Outros, com a renda achatada, já não podem pagar por um. Ao todo, de dezembro de 2014 para dezembro de 2015, mais de 196 mil pessoas perderam o plano de saúde no estado. O número representa uma queda 3,2%. Os dados são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes da crise, a tendência era de crescimento. Em dezembro de 2010, no Rio, havia 5.604.338 usuários de planos. No mesmo mês de 2014, o número chegou a 6.127.946. De lá para cá, entretanto, houve queda em todos os trimestres. No Rio, o decréscimo é mais acentuado que no Brasil, onde a redução média foi de 1,5% dos 50.496.436 registrados em dezembro de 2014.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Júnior, o fenômeno vem chamando a atenção de diretores de hospitais e funcionários de UPAs (especialmente as localizadas em bairros de classe média). Com isso, as UPAs, onde a procura sempre foi menor, como a de Botafogo e a da Tijuca, estão deixando seus pacientes mais tempo na fila de espera.
— Estamos vendo o movimento aumentar. As UPAs em regiões com melhor localização estão recebendo uma demanda cada vez maior. A gente vê que é um perfil de paciente mais qualificado. E, a cada dia, a demanda por medicamentos está aumentando, até para os relativamente baratos — afirma o secretário. — Todas as maternidades estão lotadas. Há muitas mulheres usando a nossa rede que antes estavam na rede privada.
PROCURA MAIOR, MENOS RECURSOS
Pacientes que sempre usaram os serviços das UPAs sofrem ainda mais com a superlotação. A diarista Iris Cristina Freire, de 41 anos, por exemplo, já não conseguia atendimento na unidade de Queimados, onde mora. Agora, enfrenta filas de horas também na UPA de Botafogo, próxima da residência onde trabalha:
— Tem dia em que está lotada, com fila aqui fora. Os médicos tentam dar conta e não conseguem. Eu moro em Queimados, e a UPA lá não está funcionando. Não tem medicamento, não tem médico, não tem nada. Infelizmente, a saúde pública está assim — disse ela, enquanto saía da unidade sem diagnóstico, mesmo com sintomas de zika.
Segundo a Secretaria de Saúde, o fenômeno se insere num contexto de dificuldades financeiras — o estado mal tem repassado verbas para a pasta — e de alta na demanda, que já vem ocorrendo desde 2010. Naquele ano, os hospitais estaduais tiveram 31.647 internações. Em 2015, foram 114.747. Em relação a 2014, foram 21,9 mil internações a mais. Ao mesmo tempo em que a procura aumentou, há menos dinheiro. Dos R$ 200 milhões de orçamento mensal do órgão, só metade foi repassada pelo tesouro estadual em fevereiro. Em março, pouco mais de um quarto.
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— Há uma superlotação que a gente já não consegue reduzir. Na região mais carente, o pessoal também perdeu o plano de saúde, mas já havia superlotação. A rede não tem como se preparar para receber essa demanda. Se o país continuar nesta recessão, com aumento do número de desempregados, a tendência é de agravamento — admite Luiz Antônio.
Entre novembro de 2015 e janeiro deste ano, a pasta viveu uma crise sem precedentes, com emergências fechadas e unidades sem insumos básicos.
Para Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), a migração dos usuários dos planos de saúde para a rede pública está intimamente relacionada à crise e, principalmente, ao desemprego causado por ela. Sessenta e cinco por cento dos beneficiários estão em planos empresariais.
— No mundo todo, quando há desaquecimento da economia, o gasto per capita com saúde cresce menos também — analisa ele.
Segundo Carneiro, a tendência pode estar apenas no início.
— Se continuarmos em recessão e se o desemprego se agravar, esse fenômeno de perda de beneficiários vai aumentar.
Foi justamente a demissão que obrigou Joaquim Gomes, de 40 anos, a frequentar unidades públicas. Há um ano, ele perdeu o cargo de secretário que ocupava numa empresa. Morador da Glória, Joaquim tem recorrido às UPAs para tratar sua bronquite crônica. Pagar um plano de saúde, para ele, é inviável, até que consiga um novo trabalho:
— Um plano de saúde é muito caro, e estou desempregado. A gente tem passado por muitas dificuldade com gastos de transporte, remédio, saúde. Os medicamentos para o meu tratamento, por exemplo, a rede pública não dá — queixou-se ele.
ECONOMIA COM OS REMÉDIOS
Para Thayanne Garrão, de 33 anos, faltou dinheiro para pagar o plano em dia. Professora da rede particular, ela só recebe o salário no quinto dia útil, enquanto a mensalidade do plano vencia todo dia 1º.
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— Fico preocupada por não ter plano. Tenho medo de ficar jogada (na rede pública de saúde), como naquelas filas que aparecem na televisão. Por isso, vou procurar um plano novo, com uma data de vencimento melhor — diz ela. — Várias amigas minhas já não têm mais condições de ter um plano, está caro.
Já a estudante Telma Lucena Pereira, de 24 anos, faz parte de um grupo cada vez mais comum nas UPAs de bairros de classe média: o dos que têm planos de saúde, mas preferem economizar nos medicamentos, que são fornecidos nas unidades públicas. Segundo ela — que, sem dinheiro para o aluguel, voltou a morar na casa da mãe com o marido —, é preciso cortar despesas:
— Aqui (na UPA de Copacabana), eles estão me dando amoxicilina para tomar por dez dias. O remédio me custaria cerca de R$ 60.
Fonte: Jornal O Globo on line
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Esses 5 livros acadêmicos foram eleitos os mais influentes de todos os tempos
Foto: Google Imagem
Um livro não é simplesmente um punhado de palavras impressas e encadernadas. As ideias contidas em suas páginas têm o poder de mudar o mundo. Uma obra literária impactante e original pode dar origem a novas correntes artísticas ou a combativos movimentos sociais com o potencial de alterar os rumos da história. Um bom exemplo desse poder é Os Sofrimentos do Jovem Werther, do alemão Goethe - o romance chegou a provocar ondas de suicídio quando foi publicado. Em meio a tantos livros revolucionários que já foram escritos, quais deles poderiam ser considerados os mais influentes?
Foi justamente esta a pergunta feita por uma pesquisa conduzida recentemente na Inglaterra. Em parceria com a Biblioteca Britânica, o Conselho de Pesquisa em Artes e Humanidades quis saber quais são os textos acadêmicos mais influentes da história. Os pesquisadores fizeram uma lista de grandes obras da literatura universal e as submeteram a voto popular. Com cerca de 900 respostas, 26% do público elegeu A Origem das Espécies, publicado em 1859 pelo biólogo e pai do evolucionismo Charles Darwin, como o texto com maior repercussão já escrito por um intelectual.
"Nenhum outro trabalho mudou tão fundamentalmente a forma como pensamos a nossa própria existência e o mundo ao nosso redor", disse o chefe de marketing da Booksellers Association, Alan Staton, ao Independent. O estudo foi realizado pelas duas instituições para inaugurar a Semana do Livro Acadêmico no país, que promove uma série de eventos e competições por todo o Reino Unido. Confira a lista abaixo:
1) A Origem das Espécies - Charles Darwin
2) Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
3) A Obra Completa de William Shakespeare
4) A República - Platão
5) Crítica da Razão Pura - Immanuel Kant
As outras obras que compunham a lista eram:
>> O Segundo Sexo - Simone de Beauvoir
>> Modos de Ver - John Berger
>> Primavera Silenciosa - Rachel Carson
>> O Significado da Relatividade - Albert Einstein
>> A Mulher Eunuco - Germaine Greer
>> Uma Breve História do Tempo - Stephen Hawking
>> As Utilizações da Cultura - Richard Hoggart
>> O Príncipe - Nicolau Maquiavel
>> O Macaco Nu - Desmond Morris
>> 1984 - George Orwell
>> Os Direitos do Homem - Thomas Paine
>> Orientalismo - Edward Said
>> A Riqueza das Nações - Adam Smith
>> A Formação da Classe Operária Inglesa - E. P. Thompson
>> Reivindicação dos Direitos da Mulher - Mary Wollstonecraft
Fonte: Glasgow University
Um livro não é simplesmente um punhado de palavras impressas e encadernadas. As ideias contidas em suas páginas têm o poder de mudar o mundo. Uma obra literária impactante e original pode dar origem a novas correntes artísticas ou a combativos movimentos sociais com o potencial de alterar os rumos da história. Um bom exemplo desse poder é Os Sofrimentos do Jovem Werther, do alemão Goethe - o romance chegou a provocar ondas de suicídio quando foi publicado. Em meio a tantos livros revolucionários que já foram escritos, quais deles poderiam ser considerados os mais influentes?
Foi justamente esta a pergunta feita por uma pesquisa conduzida recentemente na Inglaterra. Em parceria com a Biblioteca Britânica, o Conselho de Pesquisa em Artes e Humanidades quis saber quais são os textos acadêmicos mais influentes da história. Os pesquisadores fizeram uma lista de grandes obras da literatura universal e as submeteram a voto popular. Com cerca de 900 respostas, 26% do público elegeu A Origem das Espécies, publicado em 1859 pelo biólogo e pai do evolucionismo Charles Darwin, como o texto com maior repercussão já escrito por um intelectual.
"Nenhum outro trabalho mudou tão fundamentalmente a forma como pensamos a nossa própria existência e o mundo ao nosso redor", disse o chefe de marketing da Booksellers Association, Alan Staton, ao Independent. O estudo foi realizado pelas duas instituições para inaugurar a Semana do Livro Acadêmico no país, que promove uma série de eventos e competições por todo o Reino Unido. Confira a lista abaixo:
1) A Origem das Espécies - Charles Darwin
2) Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels
3) A Obra Completa de William Shakespeare
4) A República - Platão
5) Crítica da Razão Pura - Immanuel Kant
As outras obras que compunham a lista eram:
>> O Segundo Sexo - Simone de Beauvoir
>> Modos de Ver - John Berger
>> Primavera Silenciosa - Rachel Carson
>> O Significado da Relatividade - Albert Einstein
>> A Mulher Eunuco - Germaine Greer
>> Uma Breve História do Tempo - Stephen Hawking
>> As Utilizações da Cultura - Richard Hoggart
>> O Príncipe - Nicolau Maquiavel
>> O Macaco Nu - Desmond Morris
>> 1984 - George Orwell
>> Os Direitos do Homem - Thomas Paine
>> Orientalismo - Edward Said
>> A Riqueza das Nações - Adam Smith
>> A Formação da Classe Operária Inglesa - E. P. Thompson
>> Reivindicação dos Direitos da Mulher - Mary Wollstonecraft
Fonte: Glasgow University
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Diagnóstico da Crise Atual: Exemplo SUS Estadual do Rio de Janeiro
Respondendo a pedidos de amigos e alunos, traço minha opinião sobre a crise no sistema estadual de saúde.
O Colapso na saúde do Rio tem um diagnóstico conhecido, e o paciente (sistema), só chegou ao estado terminal porque pouco foi feito em relação aos sintomas. Segundo minha visão, a crise tem três pilares básicos:
1 - A rede foi agigantada (superdimensionada), o ente Estadual assumiu atribuições dos municípios (atenção básica), a partir da criação das UPA’s em 2007;
2 - Adoção dos Organizações Sociais (OS) como modelo de gestão; fato altamente perigoso, ralo para corrupção, e um atestado claro que o estado é incapaz de gerir sua rede.
3 - Fatores econômicos com a queda de 52% da arrecadação dos royalties do petróleo.
Primeiro Pilar
O governo Estadual assumiu a atenção básica (contrariando a legislação do SUS), sem ter como bancá-la.
Referencia Nacional e “exportadas” para outros estados e até para Argentina, as UPAs; foram apontadas como uma conquista e avanço em saúde pública;
As 29 UPAs estaduais e os repasses para as 28 municipais custaram R$ 740 milhões (2015).
O Estado do RJ é o único no Brasil a gerir o SAMU e outras políticas. Novos Hospitais de Referencia, tais como Hospital da Mulher e o Instituto Estadual do Cérebro.
Segundo Pilar
Sistema em Xeque: OS modelo de administração mais ágil, mas com preço alto.
O modelo dispensa licitação para compras e contração de pessoal;
Falhas na gestão, apesar dos relatórios de Auditoria apresentados;
Os cofres da SES-RJ, pagaram as OS R$ 2,1 Bilhões;
Conflito nos gastos com pessoal: um médico concursado ganha em média R$ 2,3 mil e um contratado pela OS recebe em média R$ 6 mil por mês.
A inplantação da contração das OS ou OCIP's a meu ver é um atestado da incapacidade dos governos de gestarem com eficiência os seus próprios recursos, tanto financeiro como de pessoal.
Demonstra o despreparo total de gestão.
Terceiro Pilar
Após o boom do petróleo e com o caixa à míngua. Queda de 54% dos royalties até 2015
Com o caixa cheio pelos royalties do setor de óleo e gás o Governo exorbitou e assim como grande parte do entes públicos, desprezaram os sinais iniciais da crise econômica;
Citando um ponto específico em saúde os cargos comissionados saltou de 613 (2014) para 789 (2015)
Despesas com servidores públicos cresceram 56% desde 2010; em valores R$ 10,9 bilhões para R$ 16,1 bilhões;
Custos para manter a saúde teve um salto de 121%; de R$ 1,9 bilhões (2010) para 5,2 bilhões (2015). Rombo de R$ 76 bilhões.
Como costumo falar o Sistema Universal deSaúde ao qual o modelo brasileiro está submetido desde a Constituição de 1988, está provado científicamente no Mundo que não funciona para países com mais de 80 milhões de habitantes.
Há necessidade de reformas no modelo que foi imposto pelos neo-liberalistas influenciados pela Conferência Mundial de Alma-Ata em 1978.
Prof. Dr. Aroldo Moraes Junior, MD, MBA, MsC and PhD
Foto: Google Imagem
O Colapso na saúde do Rio tem um diagnóstico conhecido, e o paciente (sistema), só chegou ao estado terminal porque pouco foi feito em relação aos sintomas. Segundo minha visão, a crise tem três pilares básicos:
1 - A rede foi agigantada (superdimensionada), o ente Estadual assumiu atribuições dos municípios (atenção básica), a partir da criação das UPA’s em 2007;
2 - Adoção dos Organizações Sociais (OS) como modelo de gestão; fato altamente perigoso, ralo para corrupção, e um atestado claro que o estado é incapaz de gerir sua rede.
3 - Fatores econômicos com a queda de 52% da arrecadação dos royalties do petróleo.
Primeiro Pilar
O governo Estadual assumiu a atenção básica (contrariando a legislação do SUS), sem ter como bancá-la.
Referencia Nacional e “exportadas” para outros estados e até para Argentina, as UPAs; foram apontadas como uma conquista e avanço em saúde pública;
As 29 UPAs estaduais e os repasses para as 28 municipais custaram R$ 740 milhões (2015).
O Estado do RJ é o único no Brasil a gerir o SAMU e outras políticas. Novos Hospitais de Referencia, tais como Hospital da Mulher e o Instituto Estadual do Cérebro.
Segundo Pilar
Sistema em Xeque: OS modelo de administração mais ágil, mas com preço alto.
O modelo dispensa licitação para compras e contração de pessoal;
Falhas na gestão, apesar dos relatórios de Auditoria apresentados;
Os cofres da SES-RJ, pagaram as OS R$ 2,1 Bilhões;
Conflito nos gastos com pessoal: um médico concursado ganha em média R$ 2,3 mil e um contratado pela OS recebe em média R$ 6 mil por mês.
A inplantação da contração das OS ou OCIP's a meu ver é um atestado da incapacidade dos governos de gestarem com eficiência os seus próprios recursos, tanto financeiro como de pessoal.
Demonstra o despreparo total de gestão.
Terceiro Pilar
Após o boom do petróleo e com o caixa à míngua. Queda de 54% dos royalties até 2015
Com o caixa cheio pelos royalties do setor de óleo e gás o Governo exorbitou e assim como grande parte do entes públicos, desprezaram os sinais iniciais da crise econômica;
Citando um ponto específico em saúde os cargos comissionados saltou de 613 (2014) para 789 (2015)
Despesas com servidores públicos cresceram 56% desde 2010; em valores R$ 10,9 bilhões para R$ 16,1 bilhões;
Custos para manter a saúde teve um salto de 121%; de R$ 1,9 bilhões (2010) para 5,2 bilhões (2015). Rombo de R$ 76 bilhões.
Como costumo falar o Sistema Universal deSaúde ao qual o modelo brasileiro está submetido desde a Constituição de 1988, está provado científicamente no Mundo que não funciona para países com mais de 80 milhões de habitantes.
Há necessidade de reformas no modelo que foi imposto pelos neo-liberalistas influenciados pela Conferência Mundial de Alma-Ata em 1978.
Prof. Dr. Aroldo Moraes Junior, MD, MBA, MsC and PhD
Foto: Google Imagem
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Notícias do mercado de saúde suplementar
José Seripieri Junior resolveu mexer no comando da Qualicorp.
Alberto Boulos já esta despachando na sede em São Paulo, preparando-se para ser o número 1 da maior administradora de planos de saúde coletivos do Brasil.
Neste movimento, Junioor deslocou Maurício Ceschin da presidência, onde estava há menos de dois anos, para a Tempo Participações, também do grupo.
A Amil, que hoje pertence à americana United Health, fechou 2015 com lucro acima de R$ 1 biljão.
O ano mostrou que as contas fechou em azul passando pouco dos R$ 60 milhões.
Fonte: "O Globo" on line 21/02/2016.
Imagem: Google Image.
José Seripieri Junior resolveu mexer no comando da Qualicorp.
Alberto Boulos já esta despachando na sede em São Paulo, preparando-se para ser o número 1 da maior administradora de planos de saúde coletivos do Brasil.
Neste movimento, Junioor deslocou Maurício Ceschin da presidência, onde estava há menos de dois anos, para a Tempo Participações, também do grupo.
A Amil, que hoje pertence à americana United Health, fechou 2015 com lucro acima de R$ 1 biljão.
O ano mostrou que as contas fechou em azul passando pouco dos R$ 60 milhões.
Fonte: "O Globo" on line 21/02/2016.
Imagem: Google Image.
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